domingo, 4 de setembro de 2011

Será que estou jovem?

Olá, pessoas!

Um tema que toma conta do nosso cotidiano há um certo tempo é a tal da qualidade de vida. Viver bem, fazer o que gosta, não se estressar, são alguns conselhos considerados básicos para conseguir uma vida melhor. Some-se a isto uma postura corporal correta, uma boa alimentação e, claro, a prática de exercícios físicos. A qualidade de vida, tão almejada por todos, acaba fazendo com que alguns percam a linha para parecerem mais jovens e se entreguem a coquetéis, dietas mirabolantes e cirurgias rejuvenescedoras e até arriscadas.

Mas, após esta introdução, podemos observar que o que mais demonstra a qualidade de vida é a aparência. E, na busca desta, despertamos a nossa vaidade. E quem não a tem? Quantos de nós já não se comparou àquele velho amigo de infância, que, encontrado depois de muitos anos, parece 'acabado'? A circunferência abdominal, tão temida, acaba sendo um referencial para ‘avaliarmos’ à primeira vista se a pessoa está bem ou não. Nestas horas de avaliação, outros quesitos importantes entram na pauta: a estrutura capilar, as marcas de expressão e a curvatura das costas. Baseados nisso, passamos a acreditar que realmente estamos bem, mas, também, pode-se afirmar que o contrário também pode acontecer ('nossa! como estou acabado'!). Assumir esta posição é sempre um desconforto. Numa ocasião conversava com um amigo que dizia ter encontrado um colega de classe e que o fulano estava ‘acabadão’. Diante de tanto comentário de autopromoção, decidi jogar uma pá de cal (que maldade!) na animação dele com uma pergunta: - O que será que ele está falando de você agora?

Recentemente, durante uma reunião de criação, a chamada ‘brainstorm’, esse assunto veio à tona através de um cliente. Ele questionava exatamente o fato de não percebermos quando estamos envelhecendo. Vale lembrar, que, numa reunião deste tipo, tudo o que vem na cabeça é válido para o processo criativo e muitas vezes nos abstraímos da questão em si, para ‘carregar’ a criatividade com outros elementos. Este artifício usado pelo profissional de marketing, auxilia também na hora de conhecer o cliente e a forma como ele pensa e age. Na reunião em questão, eu precisava saber qual a verdadeira aplicação do produto e, claro, descobrir qual a missão da empresa e alcancei um resultado positivo.

Voltando ao assunto: Eu, filosoficamente, expliquei que, por ‘estarmos conosco o tempo todo’, não percebemos as transformações que sofremos. Isto pode ser notado em muitos pais que dizem que ‘o menino não cresce , não se desenvolve’ e, quando visitamos a criança, elas estão ‘enooormes’. Com este raciocínio, talvez seja possível explicar por que tem muita gente por aí achando que está aparentando ser muito mais jovem do que realmente é? Será que você está sendo visto da maneira como se vê?

É isso.

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